Gravidez na adolescência

Gravidez na adolescência


gravidez na adolescência consiste na gravidez de uma adolescente. Apesar de a Organização Mundial de Saúde considerar a adolescência como um período de dez a vinte anos na vida de um indivíduo, cada país especifica a idade em que seus cidadãos passam a ser considerados adultos (a chamada maioridade legal). Como fator fundamental para a ocorrência da gravidez, está a ocorrência da menarca, o primeiro período menstrual, que ocorre próximo aos 10, 15 anos, embora este valor varie de acordo com a etnia[1] e o peso. A média de idade da ocorrência da menarca tem diminuído com o passar dos anos.
Mundialmente, as taxas de gravidez na adolescência varia entre 143 para 1000 na África subsaariana, a 2,9 para 1000 na Coreia do Sul.[2][3]No Estado de São Paulo, desde o final dos anos 1990, houve uma redução na fecundidade adolescente. Dados da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados indicam uma redução de 20% na taxa de fecundidade das mulheres de 15 a 19 anos, no primeiro quinquênio dos anos 2000.
A gravidez na adolescência envolve muito mais do que problemas físicos, pois há também problemas emocionais, sociais, entre outros. Uma jovem de 14 anos, por exemplo, não está preparada mentalmente para cuidar de um bebê, muito menos de uma família. Entretanto, o seu organismo já está preparado para prosseguir com a gestação, já que, a partir do momento da menstruação, a maturidade sexual já está estabelecida. Outra polêmica é o de mães solteiras: por serem muito jovens, os rapazes e as moças não assumem um compromisso sério e, na maioria dos casos, quando surge a gravidez, um dos dois abandona a relação sem se importar com as consequências. Este é apenas um dos motivos que fazem crescer, consideravelmente a cada ano, o número de pais e mães jovens e solteiros.[4]
Alguns especialistas afirmam que, quando a escola promove explicações e ações de formação sobre educação sexual, há uma baixa probabilidade de gravidez precoce e um pequeno índice de doenças sexualmente transmissíveis. É importante que, quando diagnosticada a gravidez, a adolescente comece o pré-natal, receba apoio da família e do seu contexto social e tenha auxílio, acompanhamento psicológico eobstetra adequados à situação.

Pré-Natal


O pré-natal à adolescente inclui atendimento médico, psicológico, social e odontológico com atividades em grupos de gestantes, acompanhantes, aleitamento materno cuidados com os bebês na puericultura – reforçou o autocuidado e desenvolveu criatividade na solução dos problemas enfrentados pelas jovens mães. O atendimento humanizado e de qualidade no pré-natal, no parto e no puerpério é fundamental para diminuir esses agravos. É importante, ainda, a inclusão de medidas de prevenção à síndrome da imunodeficiência adquirida e a sua mãe e promoção da saúde, em vez da assistência estritamente biológica e curativa. Principalmente, é importante que a adolescente seja informada de seus direitos, como o de ter acompanhante de sua escolha durante toda a gestação e durante o trabalho de parto, no parto e no pós-parto(Estatuto da Criança e do Adolescente e Lei 11 108).
A unidade básica de saúde pode conduzir a assistência pré-natal da adolescente que não for caracterizada de alto risco, e realizar toda a rotina de consultas de pré-natal como também a solicitação de exames laboratoriaisimunizações e procedimentos técnicos.[5]

Riscos

  • Maior possibilidade de parto prematuro (menos de 37 semanas);
  • Maior possibilidade de cesárea;
  • Maiores possibilidades de aborto espontâneo;
  • Maiores possibilidades de má-formações;
  • Maior possibilidade de baixo comprimento (menos de 45 centímetros e 2,5 kg);
  • Maiores problemas de desenvolvimento.

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